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Caminhada para o Céu

segunda-feira, 28 de maio de 2012

De budista a tomista: a conversão ao catolicismo do filósofo Paul Williams




ReligionenLibertad.com

Catedrático da Universidade de Bristol


Catedrático de filosofia budista na Universidade de Bristol e budista praticante, foi durante mais de 30 anos uma das principais autoridades acadêmicas sobre budismo no Reino Unido. Porém em 1999 se converteu ao catolicismo, ao refletir sobre o karma e a vida após a morte.


 Pablo Ginés/ReL - 6 diciembre 2011 - ReligionenLibertad.com


Paul Williams, catedrático de filosofia budista e professor de religiões da Índia na Universidade de Bristol, foi durante mais de 30 anos uma das principais autoridades acadêmicas sobre budismo no Reino Unido. Também era um budista convencido, intelectual e praticante. Porém em 1999 surprerndeu  seus alunos, companheiros e familiares quando anunciou que se convertia ao cristianismo, mais ainda ao catolicismo mais ortodoxo. Em 2002 publicou um livro com seu testemunho de conversão e suas reflexões.

Na revista budista inglesa Dharmalife não escondiam sua perplexidade: "Williams é um dos principais estudiosos britânicos do budismo e um budista praticante de muitos anos. De fato, seu livro 'O Budismo Mahayana' é uma jóia de claridade e visão. Que surpreendente foi escutar há dois anos que tinha decidido ser católico. [...] Catolicismo! Tinha tendência a acreditar que enquanto o budismo é uma opção vital e espiritual para as pessoas modernas, o catolicismo pertence a um passado problemático. Minha visão de catolicismo é influenciada pelos testemunhos de amigos ex-católicos, sobre os efeitos debilitadores da culpa, sua busca de bases emocionais saudáveis para suas vidas... Como poderia uma pessoa inteligente e bem informada tomar tal opção?", se pergunta o crítico da revista.

Williams  explicou em seu livro "Unexpected Way", de 2002, e em algumas entrevistas e testemunhos escritos.

Juventude anglicana tíbia

Paul Williams nasceu em 1950. A família de sua mãe não era religiosa,  depois de sua conversão descobriu que teve uma bisavó católica. A família de seu padre era tipicamente anglicana. Sendo muito jovem, Paul se juntou ao coral da paróquia anglicana porque  gostava de cantar. Foi crismado em sua adolescência pelo bispo anglicano de Dover e  com 18 anos recorda que ia  comungar algumas vezes. Mas não tinha uma relação próxima com Cristo nem recebeu formação.

Seu irmão trouxe da biblioteca um livro sobre yoga, e com ele Williams se afeiçoou à cultura oriental nos muito alternativos anos 60. "Estive implicado no estilo de vida e das coisas que os adolescentes fazem. Ao aproximarem-se os exames públicos deixei o coral, deixei de servir na igreja, perdi o contato com ela,  deixei o cabelo comprido e me vestia diferente".

Meditação e budismo

Estudando na Universidade de Sussex se especializou em filosofia indiana e depois em budismo. Tinha lido algo de Santo Tomás de Aquino e lhe pareceu admirável, rápido se esqueceu dele. "Por um tempo fiz a Meditação Trascendental de Maharishi Mahesh Yogui, porém a deixei porque me desgostava de sua superficialidade e me parecia que distorcia a tradição indiana", escreveu em seu livro.

Em 1973 já  tinha tudo claro: tinha estudado tanto o budismo que via o mundo com categorias budistas, lhe pareciam coerentes, Deus não era necessário e se considerou já budista. Se "refugiou" formalmente como budista na tradição tibetana Dgelugspa, a do Dalai Lama. Sendo professor na Universidade de Bristol criou seu próprio círculo de budistas.

Praticava a meditação, dava palestras em encontros budistas, aparecia em debates televisivos como budista tibetano e participou de debates públicos com o católico dissidente Hans Küng e o catalão orientalista Raimon Panikkar.

O que atraia do budismo

"Interessava-me a filosofia, mas também a meditação e o exótico Oriente. Muitos de nós encontrávamos o budismo interessante, ao princípio, porque parecia muito mais racional que as alternativas, e às vezes muito mais exótico. Os budistas não crêem em Deus, ou melhor, não parecia ter razões para crer em Deus e a existência do mal era para nós um argumento positivo em seu contrário. Nós que havíamos crescido como cristãos estávamos fartos de defender  Deus num mundo hostil, cheio de detratores. No budismo  tem um sistema de moralidade, espiritualidade e filosofia inensamente sofisticado (e exótico), que não necessita de Deus para nada", explica Williams.

Anos depois, ao converter-se ao catolicismo, o filósofo seguiu refletindo e escreveu: "Se olhamos como são os budistas do Ocidente, o chamado Budismo Ocidental, o que encontramos com regularidade é uma forma de cristianismo na qual tiraram as partes que os cristãos pós-cristãos encontram mais dificuldades em aceitar".

Williams inclusive conheceu um líder chamado Sthaira Sangharakshita que propunha aos budistas de passado cristão praticar a "blasfêmia terapêutica", para conseguir desapegar-se de seu fundo cristão, insultando coisas consideradas santas em sua cultura. Para Williams esta idéia  parecia uma barbaridade.

O  problema da reencarnação

O budismo no Ocidente se apresenta sobretudo como técnicas para viver experiências positivas: paz, harmonia, relaxamento... Mas a medida que Williams via o passar dos anos, como filósofo não podia evitar fazer-se perguntas, e entre elas: o que passa depois da morte? Há budistas que preferem não pensar no tema, e consideram que é "Mara", uma "ilusão", uma distração, um tema no qual não vale a pena pensar, mas pode um filósofo deixar de perguntar-se?

"Os budistas crêem no renascimento, ou melhor, na reencarnação, como é chamada. Não há um início na série de vidas renascidas: todos temos renascido infinitas vezes, não há princípio nem se necessita de um Deus que o inicie", explica.

Williams recorda que na época dos primeiros cristãos as crenças a favor do renascimiento estavam muito difundidas na Grécia e Roma, mas o cristianismo nunca as aceitou. "E por boas razões: se a reencarnação é certa, nós não temos nenhuma esperança".

O que há de mim numa barata?

Imaginemos que vamos  ser executados sem dor amanhã pela manhã, mas sabemos com toda segurança que depois reencarnaremos como uma barata. "Acostumar-te-ás, não á tão mal, ser barata não é como o nada ou o grande vazio, é uma vida, seguirás vivo... Mas por que nada disso nos consola?", argumenta Williams.

Mais específico ainda: "Não peço que imagineis que despertais dentro do corpo de uma barata, como na  Metamorfose de Kafka. Serias uma barata, e quem sabe quais são os sonhos ou imaginações de uma barata?"

"O terror de ser executado na aurora e renascer como barata é que, simplesmente, isso seria meu fim. Não posso imaginar como ´r renascer como barata porque não há nada que imaginar! Simplesmente, não teria nada de mim aí. Se a reencarnação é certa, nem eu nem meus seres queridos sobreviveríamos à morte. O eu, a pessoa real que sou, minha história, se acaba. Quem sabe haja outro ser vivo com algum tipo de conexão causal com a vida que eu fui, alguém influenciado por meu karma, mas eu já não estou".

"No nível cotidiano, os budistas tendem a obscurecer este fato -que eu desapareço do tudo com a morte- quando falam de ´meu renascer´ ou de ´preocupar-se por tuas vidas futuras´, mas na realidade qualquer renascer -como uma barata sul-americana- não seria ´eu mesmo´, e por tanto cabe perguntar-se por que hei de preocupar-me por minhas reencarnações futuras".

Iluminação, sim... mas quem a consegue?

Para escapar do ciclo das reencarnações, o budismo ensina que é possível alcançar a iluminação, o nirvana, uma absoluta perfeição e desapego nesta vida. Quando alguém tem 20 anos pode pensar que com muito esforço o conseguirá. Mas Williams, com mais de 20 anos de intensa prática budista e meditativa o tinha claro: "É evidente que não vou  conseguir a iluminação nesta vida. Todos os budistas tenderão a dizer isso de todo o mundo. A iluminação é uma conquista extremadamente rara e suprema, para heróis espirituais, não para nós, não para gente como eu. Assim que eu, e meus amigos e familiares, não temos esperança".

Karma: pagar pelas outras vidas tuas... que não eras tu

Williams explica rapidamente a teoria do karma: alguns males e alguns bens que experimentas, são consequência do que fizeste em uma vida passada. Mas em qual sentido se puede decir que el dictador cruel y maligno que fuiste en otra vida eras tú? "La idea de que um bebê sofre uma dolorosa enfermidade por algo que fez outra pessoa, inclusive se o bebê é de alguma maneira um renascimento dessa pessoa, não pode ver-se como satisfatório. Não pode se dizer que o que alguém fez, seja a resposta mais aceitável ao problema do mal. O bebê não foi quem fez os atos malvados, como também eu não sou uma barata depois de minha execução".

O cristianismo oferece esperança

"O budismo não tinha esperança para mim. Os cristãos sim têm esperança. Assim então eu quis ser cristão. Voltei a examinar as coisas que tinha rejeitado em minha juventude. Dei-me conta que é racional crer em Deus, tão racional -hoje penso que mais racional- do que crer, como os budistas, que não há Deus".

Examinou a chave da proposta cristã: que Jesus tinha ressuscitado. "Assombrou-me descobrir que a ressurreição literal de Cristo dentre os mortos depois de sua crucifixão é a explicação mais racional do sucedido. Isso fazia do cristianismo a opção mais racional das religiões teístas, e como cristão considerei que devia dar prioridade à Igreja Católica. Em meu livro analizo vários argumentos que me deram para não facer-me católico e explico como não conseguiram dissuadir-me".

"O cristianismo é a religião do valor infinito de cada pessoa. Cada pessoa é uma criação individual de Deus, e como tal Deus a ama e valoriza infinitamente. Nisto se baseia toda a moral cristã, desde o valor da família ao altruísmo e o sacrifício dos santos. Por sermos infinitamente valiosos, é que Jesus morreu por nós, para salvar-nos a cada um. E somos as pessoas que somos, com nossas histórias, amigos e parentes. Nossa fé é que em Deus nossas mortes terão significado para cada um de nós, de formas que excedem nossa imaginação mas que inclusive agora já suscitam nossa esperança e alimentam nossas vidas".

Hoje Paul Williams é laico dominicano e um grande admirador de São Tomás de Aquino. Lamenta que às vezes, em encontros ecumênicos ou análises de religião comparada, se faça o contraste entre os místicos cristãos de linguagem simples (como San João da Cruz) com teóricos budistas muito elaborados, com um discurso muito intelectualizado que fazem parecer o místico cristão uma versão simples de uma filosofia complexa. Williams considera que esses autores budistas devem contrastar-se melhor com autores sistemáticos como São Tomás. Segue sendo, em todos os sentidos, professor e especialista em budismo.

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Uma triste história dos tempos atuais.


ReligionenLibertad.com - 
Jorge Enrique Mújica, LC  - 

 21 maio 2012 


Publica fotos de seu filho recém-nascido e o Facebook elimina seu perfil de usuário




Chamam-se Heather e Patrick Walker e seu testemunho é completamente comovedor. À 16 semanas de gravidez do casal Walker soube que seu filho tinha uma enfermidade congênita e que não sobreviveria mais de umn dia depois de seu nascimento (os ossos que deveriam  cobrir o cérebro do bebê não se formaram bem). O casal poderia ter assassinado a criança no ventre de sua mãe (agora se chama aborto) mas era "seu filho" e foram adiante.

Grayson James Walker nasceu em 15 de fevereiro de 2012 em Memphis, Tennessee, nos Estados Unidos. Viveu umas oito horas e essas oito horas foram momentos inteiramente comovedores como mostra este vídeo:
 Now I Lay Me Down To Sleep, uma ONG, tirou várias fotografias que umas semanas depois Heather colocou no Facebook. Não duraram muiyo tempo pois o Facebook as bloqueou.

Heather protestou e  fecharam o perfil: "Eles permitem às pessoas postar fotos quase nús, obcenidades e muitas outras coisas, mas não tenho permissão de compartilhar uma imagem de uma bela criação de Deus", declarou depois.

Mas além deste lamentável e injusto ato do Facebook está o testemunho pró-vida e de amor dos pais do pequeno Grayson. É  porque são poucos os pais valentes que hoje em dia decidem ir adiante, respeitar a vida de todo ser humano, de seu próprio filho, mesmo que esteja enfermo desde o nascimento, e o querem como é.

Claro, não é o mais comum -desgraçadamente- e como quem sabe  alguém mais podia inteirar-se por meio da rede social mais famoso do mundo, pois foi melhor eliminar dele tanto as fotos como os protagonistas.

Afortunadamente o incidente está possibilitando que esta história seja mais conhecida.


***


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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Será que mamãe já lhe disse que ela ia abortar você?




Será que mamãe já lhe disse ela ia abortar você?
por Gordon Dalbey | Washington, DC | LifeNews.com | 5/2/12 04:46


No final do outono de 1943, enquanto os submarinos nazistas aterrorizavam o transporte aliado, um jovem oficial da Marinha e sua esposa enfrentaram um dilema terrível quando ele foi designado para um porta-aviões no Atlântico Norte.

Viver, em guerra, numa habitação improvisada com uma menina de 8 meses de idade, que tinha apenas a banheira para lavar fraldas e não tinha secadora de roupas, mas um aquecedor a querosene no frio de Nova Jersey.

Portanto, não tinham tido tempo para curtir um ao outro em uma licença de Ação de Graças recente. Mas agora, que o medo foi superado pela alegria,  descobriram que outra criança estava a caminho.

Os pais da jovem preocupados com sua filha que estava somente com uma criança, ficaram furiosos com seu marido por isso, se recusaram a falar com ela, e ameaçaram deserdá-la. Dividida e confusa, em sua próxima visita ao médico da Marinha, a mulher de 21 anos despejou a sua angústia e lágrimas.

O médico, porém, tinha uma solução para seu problema. Entregando-lhe um pequeno frasco vermelho escuro e agendando-a para uma consulta na semana seguinte, explicou que ela poderia "consertar tudo" rápida e fácilmente depois que tomasse as pílulas.

Dias depois, antes da consulta, a jovem balançou as pílulas fora da garrafa em sua mão e fechou seu punho. Tremendo de frio e ansiedade, ela despejou um copo de água com a outra mão. Incomodada, ela hesitou e olhou para fora da janela da cozinha coberta com a geada  . "E se este é o filho que meu marido quer?" Pensou, e esperou. Virando-se para o punho, ela fez uma pausa, em seguida, abriu-o e levantou o copo de água.

"Será que mãe já lhe disse sobre o tempo que ela ia abortar você?" Minha irmã  17 meses mais velha perguntou casualmente, quando nós conversamos um dia, 35 anos depois.

Atônito, eu olhava para ela, balancei a cabeça e com descrença fiquei em silêncio. Minha mãe fez menção brevemente mais tarde, em uma carta, mas naquele momento eu fiquei paralisado quando a minha irmã me contou a história, que terminou com simplicidade surpreendente:

"No último minuto, ela simplesmente jogou as pílulas para dentro da lata de lixo."

Esta revelação chocante agitou uma série de inquietudes e mistérios ao longo da minha vida.

Lembrei-me de meu pesadelo recorrente de nadar freneticamente debaixo d'água e, estranhamente, respirar enquanto submerso, um amniótico, "memória" pré-natal? Uma vez, eu disse a um psiquiatra como eu me sentia "preso" em pânico e em relacionamentos íntimos com as mulheres. Medos de morte haviam atingido a mim, e um sentido de penetrante vazio de não pertencer a lugar nenhum.

"Você foi um bebê com cólica e chorava muito, noite após noite," minha mãe havia me dito anos antes.

"Gordon sempre tem medo de perder alguma coisa:" Meu Pai, muitas vezes me provocava quando menino.

Na época, eu trabalhava com pastor de minha primeira igreja em Harvard Divinity School e, durante meu ministério cerca de um ano antes, havia experimentado um encontro sobrenatural com Jesus (ver meu capítulo, "Curando as feridas emocionais: ver o passado como Jesus o vê" em rendido pela religião, curado por Deus ). Logo depois de falar com minha irmã, eu comecei a lutar com dores de cabeça e ansiedade, e, finalmente, decidi convidar Jesus em minha memória cheia de  medo.

Deitado no chão, enrolado em posição fetal eu imaginava a cena da cozinha de 35 anos antes, como minha irmã tinha relacionado isso: fortemente ligado dentro do ventre de minha mãe, ela segurando os comprimidos e um copo de água, parando sobre sua decisão.

Quando eu "vi" minha mãe levantar os comprimidos, eu comecei a tremer de terror. "Jesus, me ajude!" Eu gritava desesperadamente. "Salve-me, Jesus!" Como eu estava preso e tremendo, na minha mente eu vi Jesus entrar na cozinha e conteve a minha mãe. Com um simples gesto, Ele chegou e varreu as pílulas da mão dela e jogou na lata de lixo.

Espantado, eu vi como Ele então se virou para mim. "Você não deve sua vida à sua mãe", declarou ele. "Fui Eu quem segurou-lhe a mão. Você pertence a mim. "

A sensação de frescor da libertação tomou conta de mim. Suspirando profundamente, eu estava tranquilo.

Mais tarde, lembrei-me da promessa de Jesus aos seus seguidores, "Vocês conhecerão a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8,32).

Na verdade, essa revelação me libertou de bacias hidrográficas por enfrentar muitas dinâmicas não saudáveis na minha vida, principalmente, sentir-me excessivamente responsável pela felicidade da minha mãe e culpado por querer uma vida própria. Nos anos que se seguiram, eu fui de volta àquela cena com Jesus várias vezes para gritar os meus sentimentos para com minha mãe e pai, até que eu pudesse perdoá-los em suas dificuldades, sentir seu amor verdadeiro por mim, e tornar-me atual com meu coração.

Eu identifiquei e expulsei de mim numerosos demônios-do aborto e da própria morte de inutilidade e ansiedade, que entrou pelas minhas defesas destruídas de que o trauma pré-natal (ver meu capítulo, "Como Demons Enter e Leave" ).

"Questão de sobrevivência" A questão ainda mexe comigo: Por que eu? Por que eu fui salvo quando milhões de outras crianças que partilharam da minha situação foram mortas? Por que Jesus não parou a mão de suas mães? Na verdade, eu vivo hoje não por causa de qualquer justiça da minha parte em um estado embrionário, nem mesmo, como Jesus revelou, por parte de minha mãe, como eu sou grato porque ela "jogou as pílulas".

Na minha consternação ignorante, acho direção na declaração do sobrevivente do Holocausto Elie Wiesel, "O papel da sobrevivente é o de depor." ( Um judeu hoje, Vintage Books, 1979, p18).

Para contar a história da libertação, de Deus salvá-lo de tanto perigo ou da presunção de merecimento e da vergonha de quem não merece. Melhor, pode abalar os outros por complacência ou desespero de fazer economia de energia muito além de sua própria.

Na realidade, supero o testemunho honesto tanto de tolerância politicamente correta e dogma religiosamente correto. "Jesus salva" é para mim, não sobre religião, mas a realidade, como difícil controle de como é emocionante.

Hoje, 68 anos mais tarde, fico humilhado por este mistério incrível, mas determinado a divulgá-lo. Não sou nem obrigado a acreditar, nem tenho vergonha de estar vivo.

Eu sou privilegiado po testemunhar. Quanto mais faço, mais eu sou grato a Jesus, e mais determinado estou a ver os outros sentir o seu poder de poupar-nos.

Isso é suficiente para ganhar o livramento que eu não merecia? Provavelmente não. Eu só sei que é tudo que posso fazer, e faço-o com gratidão.

Nota LifeNews: Gordon Dalbey lidera o ministério cristão AbbaFather e é o autor do livro  curado pela religião, curado por Deus .
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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Um Legionário de Cristo e a conversão de Eduardo Verastegui.


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Um Legionário de Cristo e a conversão de Eduardo Verastegui
 
Jorge Enrique Mujica - 7 maio de 2012

Pertencente à Arquidiocese de Madri, Espanha, publicou na edição Nº 781 de 12-IV-2012 uma entrevista ao Pe. Juan Rivas, L.C., na qual, entre outras coisas,  pergunta sobre a conversão de Eduardo Verastegui.

A pessoa que escreve recorda que foi depois de uns exercícios espirituais numa casa de retiros em Toluca em 2010, durante o café da manhã  na Cidade do México, onde o Pe. Juan me contou um pouco mais sobrede sua relação com Eduardo. Agora  que ele mesmo narra um pouco mais é formoso poder compartilhar sua resposta depois de refletir que fez o que realizaria qualquer sacerdote: acolher, aconselhar e acompanhar a um cristão.

A entrevista publicada orginalmente no semanário Alfa e Omega foi realizada por José Luis Vázquez Díaz-Mayordomo. É esta:

Antes da conversão dos demais...
O primeiro que se deve converter sou eu

Às vezes, resulta tentador dizer a quem está em processo de conversão aquilo que querem ouvir, dar um pouco de graxa  ao Evangelho para passá-lo melhor. Longe disso, o que quer e necessitam as pessoas necessitadas de Deus é o Evangelho tal qual é, sem reduções. Isso o sabe bem o padre Juan Rivas, Legionário de Cristo, que teve uma importância decisiva na conversão do ator e produtor Eduardo Verastegui

Que papel teve você na conversão de Eduardo Verastegui, e como lhe guiou para a fé da Igreja?

A toda conversão sempre precede a ação divina. Quando ele se aproximou de mim, já estava inquieto sobre a rota que devia seguir em sua vida. Ele sentia uma contradição entre o que o mundo lhe oferecia e o que lhe ditaba seu coração. Quando me disse que estava interessado em ser misionário entre selvagens, lhe disse que aqui em Hollywood havia muitos, e que considerava que devia de por seu talento artístico ao serviço de Deus.

Qual é o papel da oração neste processo?

Se de verdade estou interessado na conversão de alguém, o primeiro que tenho que fazer é falar a Deus sobre ele. A fé segue sendo até hoje uma graça. É necessário criar ambientes de oração, grupos alternativos, comunidades que resgatem nosso espírito de ambiente pagão. A sociedade cristã está desaparecendo, por isso tem que criar o que o Papa chama de sociedades alternativas. Por exemplo, eu promovo em minha comunidade para que vários casais se reúnan em casa, uma vez por semana, para rezar o Rosário e refletir sobre o Evangelho de domingo. Nesse ambiente sereno, cm os celulares desligados, se propõe para tratar outros temas à luz do Evangelho. O processo de conversão é um processo longo, mas tem que caminhar juntos.

Por outro lado, a conversão mais difícil não é a dos ateus, mas a dos que se dizem crentes mas vivem como pagãos, porque estes últimos não acreditavam que necessitavam converter-se.

Quando pode saber  quando uma pessoa já está preparada para que lhe falemos do Senhor?

Para aproximar  alguém da fé, primeiro é necessário um ambiente de simpatia, de amizade e de apreço pelo outro, e aí surgirá o momento para semear a fé em seu coração e convidá-lo a voltar à Igreja.

E o que passa se nos vem o medo, como  Jeremias: Senhor, vê que sou muito jovem?

O medo pode surgir de minha debilidade, mas também da ignorância de minha fé e da debilidade de meu amor, ou quem sabe por crer que eu só e com minhas forças vou  converter a alguém. A conversão é um presente de Deus àquele que é humilde.

Também há ocasiões em que a conversão tão desejada dessas pessoas próximas não chega. Que podemos fazer?

Eu me preguntaria: Eu me converti? Tenho uma fé forte, firme? Existe o perigo de crer que a conversão é coisa dos outros. Aquele que tem que converter primeiro sou eu. Ao converter-me eu, minha oração se faz mais forte, meu testemunho mais convincente, minha confiança mais certa. A Virgem disse às crianças em Fátima: Orem, jejuem, sacrifiquem-se pela conversão dos pecadores. O demais o deixamos para Deus.

Jorge Enrique Mujica, LC, jem@arcol.org, é autor, editor e responsável pelo Blog Análisis e atualidade, alojado no espaço web de www.religionenlibertad.com
Já disse mais de uma vez e repito: o semanário 'Alfa e Omega' é uma das melhores publicações confessionais católicas impulsionadas de uma Arquidiocese.



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