Trocando de roupa para o Banquete Nupcial

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Caminhada para o Céu

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Papa Bento XVI: "Se faz cada vez mais importante construir o edifício da vida e o conjunto das relações sociais sobre a rocha estável da Palavra de Deus, deixando-se guiar pelo Magistério da Igreja”.




Bento XVI: O mundo tem necessidade de oração
 



Papa Bento XVI

VATICANO, 26 Maio 12 / 10:10 am (ACI/EWTN Notícias).- O Papa Bento XVI afirmou que o mundo está necessitado de oração, para o qual é importante que são necessários homens e mulheres “que sintam a atração do Céu em sua vida, que façam do louvor ao Senhor um estilo de vida nova”.

Ao receber um numeroso grupo de membros da Renovação no Espírito Santo na Praça de São Pedro, por motivo do 40 aniversário de seu nascimento na Itália, o Papa lhes exortou para que sejam cristãos alegres e que não se cansem de dirigir-se ao céu em oração.

Bento XVI indicou que “na sociedade atual vivemos uma situação de certo modo precária, caracterizada pela insegurança e pelo caráter fragmentário das escolhas. Com frequência faltam pontos válidos de referência nos quais inspirar a própria existência”.

“Portanto, se faz cada vez mais importante construir o edifício da vida e o conjunto das relações sociais sobre a rocha estável da Palavra de Deus, deixando-se guiar pelo Magistério da Igreja”.

O Papa reforçou que na atualidade, os fiéis também são chamados a dar “um convencido, sincero e crível testemunho de fé, estreitamente unido ao empenho da caridade”.

“Mediante a caridade, também pessoas distantes ou indiferentes á Mensagem do Evangelho conseguem aproximar-se da verdade e converter-se ao amor misericordioso do Pai celestial”.

O Santo Padre exortou os presentes para continuar testemunhando em suas vidas “a alegria da fé em Cristo, a beleza de ser discípulos de Jesus, o poder do amor que brota de seu Evangelho na história, assim como a incomparável graça que cada crente pode experimentar na Igreja com a prática santificadora dos Sacramentos e o exercício humilde e desinteresado dos carismas”.

Estes carismas, afirmou Bento XVI, “devem ser utilizados sempre para o bem comum”.

“Não cedais à tentação da mediocridade e do costume! Cultivai no ânimo desejos altos e generosos! Fazei vossos os pensamentos, os sentimentos e das ações de Jesus!”, exclamó.

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http://www.aciprensa.com/noticia.php?n=37117

terça-feira, 19 de junho de 2012

Uma jovem judia convertida comove o mundo: sou feliz em meio de uma terrível enfermidade


ReligionenLibertad.com

Joni Seith

Uma jovem judia convertida comove o mundo: sou feliz em meio de uma terrível enfermidade

Ela fez do "tudo é graça" paulino, o lema de sua vida até o limite de afirmar que sua enfermidade degenerativa dos ossos também o é.


Gilberto Pérez/ReL -  21 diciembre 2010 -  religionenlibertad.com

Às vezes poderíamos pensar que a felicidade começa onde termina o sofrimento. E assim postergamos para uma manhã que provavelmente nunca chegará nossa decisão de amar e ser felizes. Porém Joni Seith, uma jovem judia convertida ao catolicismo, descobriu esse paradoxo da vida cristã: o valor salvífico e redentor da dor, e seu sofrimento, uma penosa enfermidade degenerativa do sistema ósseo, se converteu para ela numa "graça" que testemunha o mundo inteiro.

Buscar Cristo com os cinco sentidos
Nascida numa família na qual o judaísmo era mais cultural que religioso, de pequena participava com agrado das diversas tradições hebréias. No entanto, quando entrou na adolescência, levou uma vida "bastante mundana" pois, "Quem necessita de religião ou a Deus?".

Uns estranhos pesadelos, seu desencanto pela vida que levava, a depressão unidas ao testemunho de fé e paz com a qual sua avó deixou este mundo fazem que Joni vá em busca de igrejas de diferentes denominações para encontrar com o Messias.

"Finalmente entrei em uma igreja católica para ver o que tinha que oferecer. Cheguei durante sua celebração e de imediato me senti confortável. Então sucedeu algo que mudou minha vida para sempre. Campainhas soaram e o celebrante tomou em suas mãos um círculo branco. Enquanto mantinha o misterioso disco no alto para que todos o vissem, meus olhos se abriram. Vi a Verdade pela primeira vez. "Meu Senhor e meu Deus!" proclamei com todo meu ser, e chorava. Estava em casa. Imediatamente fui ver meus pais e lhes disse que me convertia ao catolicismo".

Depois de receber o batismo e contrair matrimônio que a abençoou com quatro filhos, Joni começa experimentar a crueldade de sua enfermidade. "A endometriose me fez tão debilitada que tiveram que fazer-me uma histeretomia completa com a idade de trinta e dois anos. Então os doutores descobriram que minha densidade óssea era a de uma mulher de oitenta anos de idade. A partir desse momento, meu corpo parecia desmoronar-se".

A perspectiva de levar uma vida marcada pelo sofrimento era algo que Joni não aceitava. E o padecimento começou a agravar-se. "Fui diagnosticada com fibromialgia". Em que pese a terapia "me encontrei sem sequer poder levantar-me do sofá.

Posteriormente, os médicos lhe diagnosticaram uma rara enfermidade genética do tecido conjuntivo chamada síndrome de Ehlers Danlos. O músculo e os tecidos conjuntivos unidos à base de sua coluna vertebral se tinham soltado dos ossos das costas na parte inferior.

A Graça veio
"Tudo o que podia fazer era rezar. E Deus me respondeu. Enquanto estava recostada no sofá, senti desespero. Porém Deus me permitiu ver o desespero através dos olhos de uma pessoa com fé. Aprendi num instante o que a fé era, e a fé em Deus faz a diferença na vida das pessoas.

"A Graça veio. A graça de crer n'Aquele que me amou mais que ninguém amava. A graça de aceitar que minha enfermidade permaneceria até que Ele cresse que estava pronta para curar-me. A graça de confiar n'Ele, que sabia melhor que ninguém como queria usar-me para seu bem. E Ele me regava com sua paz. Com este novo conhecimento aceitei minha deterioração de saúde. Apesar de que a enfermidade causou estragos em meu corpo, não roubou minha paz. A dor não diminuiu mas agora tinha a oportunidade de levá-la melhor. Deus me ensinou "o que oferecer". Tinha escutado a expressão, mas agora Ele queria que eu a vivesse".

Camisetas com mensagens católicas
Assim, e apesar de que estava destinada a estar prostrada em um sofá, Joni se sentiu que poderia pintar camisetas com mensagens católicas do sofá. Sua fé, seu esforço e o apoio de seu esposo e de uns amigos fizeram que nascesse hoje seu próspero negócio.

No entanto, sua saúde seguiu diminuindo. Agora tinha a densidad óssea de uma mulher de noventa anos. Seu pé se rompeu enquanto saía da igreja. Rompeu-se o esterno enquanto estava durmindo. "Tinha confiado em Deus antes, mas agora tinha chegado o momento de confiar realmente n'Ele".

Posteriormente se dedicou a escrever um livro sobre a vida dos santos para crianças. "Ele não ia deixar que perdesse a cabeça como estava perdendo meu corpo! Quanto pior me sentia, mais me inspirava o que ia desenhar e escrever. Deus me deu o presente de minhas obras de arte e nosso negócio de camisetas para manter-me na corda".

As "mortes misericordiosas", roubou de uma bênção
A experiência de Joni a leva a rechaçar a eutanásia. "Através destes desafios, Deus me deu uma conciência de que as chamadas "mortes misericordiosas" estão roubando os enfermos e os anciãos. A mentalidade da "cultura da morte" está tratando de romper a relação íntima com Jesus Cristo, do sacrifício de amor que Ele espera daqueles que sofrem. Este mundo quer roubar nossa paz, nossa alegria e a união de nossos sofrimentos com Ele. Este mundo quer roubar nossa oportunidade de amar como Jesus ama".

"Porém graças a Deus, Jesus me guardou de que o mundo me roube essa bênção. Ele me ensinou o que significa "porque oferecer". Tudo o que necessitamos fazer é pedir-lhe que derrame sua graça sobre nossos irmãos e irmãs para oferecer nossa dor e enfermidades, nossas decepções assim como nossas alegrias pelo bem dos demais. Deus nos ama tanto que Ele nos quer introduzir no sacrifício amoroso de sua cruz, o instrumento de seu amor e graça, sua paz e vida em nós -o mistério de seu Sacratíssimo Coração. Esta é uma grande lição para aprender".

Leia aqui o testemunho completo de Joni.


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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Por que os protestantes aceitaram a anti-concepção? Pela tibieza de seu clero casado.


ReligionenLibertad.com
 
Explica Allan Carlson, luterano e fundador de WCF



Este historiador protestante especializado na Europa moderna louva a firmeza da Igreja Católica e a sabedoria da encíclica Humanae Vitae contra a anti-concepção e o aborto. Esteve em Madri no Congresso Mundial de Famílias e viu no trabalho pró-família uma forma de avançar na unidade cristã.


Pablo J. Ginés/ReL -  24 mayo 2012 -


Allan C. Carlson é o fundador do Congresso Mundial das Famílias que se está celebrando de sexta à domingo em Madri (www.congresomundial.es ).

Casado, pai de quatro filhos, luterano conservador, especialista em História Moderna da Europa, Carlson é um dos grandes teóricos do movimento familiar mundial e defende o uso da expressão "família natural" para referir-se "à doutrina das Nações Unidas, em seu artigo 16 da Declaração de Direitos Humanos, onde afirma que é a unidade fundamental da sociedade e que tem de ser protegida. A família natural é uma fonte do progresso humano. Neste século XXI nosso maior problema será a despopulação e o envelhecimento, então debemos celebrar a família numerosa, pedir que os países as apoiem, e agradecer os pontos de vista religiosos que as favorecem. A família natural é a fonte básica da renovação social".

Além disso, é uma autoridade num campo histórico muito pouco estudado: como a anti-concepção que se aceitou nas Igrejas protestantes. Resumimos aqui esta história a partir de seu trabalho.

Há 100 anos, outro protestantismo
Em 1908, os bispos anglicanos reunidos em sua assembléia habitual em Lambeth, ainda criticavam "com alarme a prática crescente da restrição artificial da família e chamamos a todos os cristãos para rechaçar todos estes métodos artificiais, que desmoralizam o caráter e são hostis ao bem estar nacional".

Inclusive em 1923 a revista oficial dos luteranos do Sínodo de Missouri, conservadores, dizia que a Federação de Controle de Natalidade da América sujava "este país com lodo" e que a ativista a favor do controle natal Margaret Sanger era uma "diaba" (mesmo não sabendo ainda, porque é a fundadora do que hoje é o maior patrono do aborto, o Planned Parenthood: milhões de crianças abortadas cada ano em todo o mundo em seus centros).

Para muitos protestantes conservadores, durante 4 séculos o modelo era o mesmo Lutero: ex-monje casado com uma ex-monja, tiveram 6 filhos. As estatísticas dizem que os clérigos anglicanos em 1874 tinham uma média de 5 filhos vivos. Os pastores luteranos de Sínodo de Missouri em 1890 tinham 6,5 filhos cada um.

Quando o clero vive a tibieza
Porém em 1911, mesmo sem mudar a doutrina, mudou a prática: o censo demonstrou que os pastores anglicanos tinham menos filhos, apenas 2,3 em média, como assinalou a muito contraceptiva Liga Maltusiana com regozijo. Durante 20 anos o clero anglicano pregou contra a anti-concepção mas tendo poucos filhos. Era pouco convincente e criava má consciência.

E em 1930, na Convenção de Lambeth da Igreja Anglicana, mudaram-se séculos de tradição judeu-cristã contra a anti-concepção, por 193 votos contra 67: a contracepção e os métodos artificiais eram já aceitáveis.

E nos Estados Unidos entre os luteranos aconteceu o mesmo: os pastores não davam exemplo, em 1920 tinham só 3,7 filhos, que hoje pode parecer muito mas era muito menos do que a geração anterior via como normal. Nos anos quarenta, o importante teólogo luterano Albert Rehwinkel concluia que Lutero e sua defesa da natalidade, simplesmente, estava equivocado.

A mulher do pastor contra a ministra ordenada
No sul dos Estados Unidos, os metodistas, batistas e presbiterianos ainda protestaram contra a tendência anglicana de promover a anti-concepção até os anos 60. Mas na prática muitos de seus pastores tinham poucos filhos. E quando nos anos 60 e 70 começaram a se ordenar pastoras e ministras em diversas igrejas protestantes, o papel da "mulher do pastor" como mãe modelo e cristã esforçada ficou distorsido diante dessas novas mulheres líderes. Então elas (as esposas dos pastores) olharam para a anti-concepção como uma forma de competir com as pastoras e ministras ordenadas, oferecendo também elas disponibilidade... à custa de menos filhos (para servir ao Senhor, diziam).

Só grupos muito pequenos e isolacionistas como os amish, os huteritas e grupos menonitas e anabatistas se negaram a assumir as práticas anti-conceptivas.

Para piorar, tampouco o protestantismo norte-americano soube reagir nem entender o sentido do aborto, que no final foi legalizado nos Estados Unidos em 1973. Só a partir de 1975, desde a revista Christianity Today, começou a se organizar a cultura pró-vida protestante. E só neste novo milênio se está questionando a anti-concepção em algumas novas minorias evangélicas.

A história da anti-concepção entre os protestantes tem também uma dimensão anti-católica e anti-imigração, segundo nos explicava Allan Carlson.

Ter filhos é papista!
"O lobby anti-natalista usou técnicas de "divide e vencerás" contra os cristãos, aproveitando certo anti-catolicismo numa época, nos anos 30, em que chegavam muitos imigrantes. Margaret Sanger, a fundadora do lobby Planned Parenthood, necessitava que ao menos alguns cristãos estivessem a favor do controle da população. Então disse que as leis que limitavam a anti-concepção eram "papistas", algo absurdo, porque as tinham estabelecido políticos protestantes", explica o historiador.

"Sanger não teve êxito entre os católicos, mas havia alguns protestantes partidários da eugenia, de melhorar a raça humana. Hoje parece uma idéia de loucos, mas muitos acreditavam então que fomentando uma raça melhorada Cristo voltaria antes. Sanger conseguiu êxitos, atrair cristãos, mesclando eugenia e uma corrente anti-imigrante. Muitos imigrantes eram irlandeses ou polacos ou italianos", acrescenta.

Nesta história triste, a firmeza da doutrina católica é um ponto luminoso.

"Não imitem as igrejas liberais"
"Eu sou luterano conservador", especifica Carlson. "Muitos protestantes conservadores cremos que a 'Humanae Vitae' de Paulo VI, em defesa da vida, e a defesa que dela fez João Paulo II, estão cheias de coragem. Quem sabe no futuro vejamos que essa encíclica e o papel de João Paulo II em sua difusão foram um ponto que mudou a História da humanidade. Em vez de seguir as igrejas protestantes liberais no caminho do desastre, a Igreja Católica deve seguir a 'Humanae Vitae', e com orgulho. Olhemos, por exemplo, a Igreja Anglicana, com anti-concepção desde  mais de 70 anos e vejamos a ruína na qual está. Nos Estados Unidos os episcopais estão desaparecendo, são só um punhado de gente".

É que a natalidade é chave na sociologia das religiões.

A questão demográfica
"Eric Kauffman é um sociólogo que  analizou sobretudo grupos que hoje podem parecer menores mas que crescem. Por exemplo, os amish tradicionais nos Estados Unidos, que ainda falam alemão, eram só quinhentos em 1900. Hoje são trezentos mil. Os mórmons são a religião que cresce mais rápido, em parte com convertidos, mas sobretudo por sua natalidade.  Os mórmons eram marginais e agora um deles, Romney, pode ser presidente dos Estados Unidos! É conhecido o caso dos judeus ultra-ortodoxos em Israel. No Egito e Tunísia os movimentos islamistas têm mais filhos e agora influenciam na política.

Inclusive no protestantismo evangélico nos Estados Unidos há um novo movimento chamado "Quiverfull" (aljava cheia, ou carcás cheio) que rechaça a anti-concepção: os filhos são uma riqueza, como flechas na aljava do arqueiro, diz a Bíblia. Porém a pergunta é: podem as famílias protegerem seus filhos do controle e manipulação do Estado para que transmitam seus valores para a geração seguinte?"

Carlson crê que na luta pró-vida e pró-família se criam sinergias que superam as divisões entre comunidades religiosas e quiem sabe apontam à uma maior unidade futura.

Evangélicos que votam firme em católico
"Como  disse, há apenas uma década os mórmons nos Estados Unidos eram vistos pelos evangélicos e muita gente como uma seita e ponto, e hoje muitos evangélicos e católicos trabalham com eles em defesa da vida e da família e Romney pode chegar à presidente.

Rick Santorum, sendo católico declarado, conseguiu assombrosos êxitos entre os votos protestantes, porque falava de temas proibidos, politicamente incorretos, como o controle da pornografia ou a anti-concepção, que se supõe que não se devem nem mencionar. Em que pese o seu pouco financiamento ecampanha desordenada, conseguiu atrair muita gente. O que vemos é que aos cristãos comprometidos interessa mais a ação e o trabalho conjunto em  praça pública que as disputas teológicas sobre a Trindade ou os sacramentos, mesmo sendo temas importantes. Mas falta liderança para que haja mais unidade".

Também, considera que "o Papado não é hoje o mesmo que há 2 séculos. E os ortodoxos, que eram um obstáculo para a unidade, agora buscam aliados no Ocidente em defesa dos valores cristãos e familiares. Quem sabe o sucessor de Bento XVI possa visitar a Rússia. Os ortodoxos russos são cada vez mas práticos e ecumênicos e eles arrastam as outras igrejas ortodoxas. Em seu livro Kauffman sugere para o futuro inclusive um entendimento entre cristãos, judeus e mussulmanos conservadores, unidos frente a seus inimigos comuns: o secularismo e os frutos da revolução sexual".

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

«A pessoa não nasce homossexual», disse o psicoterapeuta .


ReligionenLibertad.com



Richard Cohen, fala do gen gay e a sobrinha de Martin Luther King do Ku-Klux-Klan.

No Congresso Mundial das Famílias as pessoas vibraram e se emocionaram com seus testemunhos pessoais e seu poder de convicção.


 Rel - 26 maio 2012 - religionenlibertad.com


O dano que a perspectiva de gênero está fazendo aos menores de idade foi destacado este sábado no Congresso Mundial das Famílias por Carmen Dominguez, professora de Direito Civil da Universidade Pontifícia do Chile, durante a sessão intitulada 'Ataques à família'.

Dar volta ao significado das palavras é um dos mecanismos mais recorrentes de controle legal por parte dos promotores da ideologia de gênero,  coincidiram em falar os três expositores Benjamin Bull, vice-presidente de Alliance Defense Fund, que dirigiu a mesa; Alan Sears, presidente desta instituição, que não pôde estar presente por um longo atraso de seu vôo de Nova York, mas delegou a leitura de seu papel; e Richard Cohen, psicoterapeuta e autor do controvertido "Compreender e curar a homossexualidade".

Sears destacou a importância da frente jurídica na causa da família. O controle legalizado é uma das principais fontes de ataque à família, hoje em dia. Usa-se "não só para mudar a sociedade mas para impor silêncio".

"Não nos pedem que aceitemos a agenda da perspectiva de gênero: nos obrigam a aceitá-la, indo contra, se for preciso, nossas crenças! Quando a liberdade se impõe desta maneira, é a liberdade que se destrói", disse.

Sua organização, ADF, é especialista em pleitear (e ganhar) litígios em defesa da liberdade de conciência. São artífices de alguns sonoros triunfos nas Cortes de Justiça dos Estados Unidos e Europa.

"Estamos ganhando na maioria dos casos. E ganharemos a batalha cultural pela família se nos pusermos em pé juntos e lutarmos", disse Sears, partidário de uma estratégia global, baseada na criação de redes internacionais em defesa da família e da vida.

Não existe  'gen gay'

Por sua parte, Richard Cohen sustentou que respeitar a auto-determinação do indivíduo é uma atitude de duas direções: "Consiste em aceitar a prática homossexual, tanto como em aceitar que alguém possa querer superá-la".

Sua experiência, como homossexual que deixou de sê-lo e como escritor que tenta ajudar a outros, chega a três conclusões: "A primeira é que não existe o gen gay. A pessoa não nasce homossexual. O segundo é que a condição homossexual é basicamente uma questão de emoções. E a terceira, que a solução para quem quer deixar de ser homossexual não são as leis, mas o amor, um amor bem educado", disse.

A herança de Martin Luther King

Um dos pratos fortes do dia foi a emotiva e apaixonante intervenção de Alveda C. King, sobrinha de Martin Luther King.

Recordou os árduos tempos de pregação em defesa dos direitos civis de seu pai e de seu tio, que o levaram à morte: “A cultura da morte se baseia nas mesmas mentiras que sustentavam a segregação e discriminação racial nos Estados Unidos, que levam a valorizar umas vidas e desprezar outras. Então se sustentava a opressão e violência racial indicando que alguns eram menos humanos que outros em função de sua cor de pele, e issojustificava a violência dos linchamentos, espancamentos, jogar aos cães… dos quais eu mesma fui testemunha. Hoje são outros os mártires violentados e oprimidos, mas justificando-se na  falsidade de que uns seres humanos são superiores a outros”.

Por isso, acrescentou Alveda, a falsária cultura da morte nega-se diante da verdade: “Antes e agora a cultura de morte tenta que suas vítimas não sejam visíveis. Até que não conseguiram se proteger e difundir as primeiras fotos de violência racial nos Estados Unidos e mostrar essa realidade, se negava o que estava ocorrendo: o ver a realidade fez as pessoas reagirem.

Agora, vemos como os promotores do aborto se fecham, por exemplo, para que se mostrem ecografias à mulher grávida antes de abortar. Como ocorreu com a questão racial. A América não rechaçará o aborto até que o veja.

A indústria da morte o sabe e por issso trata de ocultar a trágica e desumana realidade do aborto, escondendo seu negócio sem escrúpulos de forma farisaica com uma linguagem mentirosa e manipuladora que fala dos direitos humanos e da saúde da mulher”.

E denunciou: “O aborto legal  tem feito nos Estados Unidos o que a Ku-Klux-Klan não conseguiu nem sonhar alcançar: o extermínio desde 1962 de 14 milhões de crianças afro-americanas, um terço da população negra atual”.

“Também eu, assim há quase 40 anos, e depois de dois abortos, cheguei a crer nas mentiras que me contaram sobre aquilo que acreditava,  que meu ventre não era um bebezinho mas um troço de carne sem vida; ou que o aborto viria a aliviar a violência ou o sofrimento das crianças: mas eu nunca vi uma criança não desejada, que depois desejasse  ter sido abortada. Eu fui perpetradora do aborto e segui sendo, até que Deus mudou tudo isso. E  dou as graças ao Senhor por toda essa gente que, com suas campanhas, nos iluminam. O aborto faz dano ao bebê, à mulher, às nações, e mata o futuro”.

Recordando seu tio Martin Luther King, que do cárcere seguia pregando que “se a injustiça se instala em um lugar do mundo, é todo o mundo que está ameaçado”, a ativista pró-vida exortou todos a compartilharem sem froteiras a apaixonante batalha em defesa da vida, sabendo-nos vencedores: “A cultura da morte não tem futuro. Pode possuir o dinheiro e meios, mas nós temos a verdade de Jesus. É o momento de defender essa verdade de amor, que nunca falha”.

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