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Caminhada para o Céu

sábado, 22 de fevereiro de 2014

«O aborto é um holocausto»: Chris Aubert, judeu católico, filho de um sobrevivente de Auschwitz.

ReligionenLibertad.com


Pagou para abortar  dois filhos... se horrorizou depois

«O aborto é um holocausto»: Chris Aubert, judeu católico, filho de um sobrevivente de Auschwitz.

«El aborto es un holocausto»: Chris Aubert, judío católico, hijo de un superviviente de Auschwitz
Chris, sua esposa e Eduardo Verastegui, outro convertido pró-vida

P. J. Gines/ReL- 17 maio 2013-religionenlibertad.com

Existe quem se zangue quando se compara o aborto com um genocídio ou o Holocausto, o extermínio dos judeus nas mãos dos nazistas.

Mas Chris Aubert sabe do que fala quando compara ambos horrores, porque seu pai viveu um horror e dois de seus filhos morreram no outro... ele pagou para que os matassem.

O menino do violino nos crematórios

Quando se fala de prisioneiros judeus tocando o violino enquanto filas inteiras entravam nos fornos crematórios e nas câmaras de gás, não se faz uma licença poética. O pai de Chris era um desses judeus que tocava o violino.

Chamava-se Henri, tinha crescido na França e Polônia, os nazistas o encerraram no campo de Buchenwald, na Alemanha, e não o mataram porque divertia a  S.S. tocando o violino.

"Forçaram-no a tocar o violino para as tropas durante a marcha mortal que levou  seus pais e irmã ao crematório", recorda Chris. Tinha 14 anos quando o mudaram para Auschwitz, pouco antes de acabar a guerra: conseguiu sobreviver.

Uma educação judia tíbia

Imigrou para Nova York, conheceu  uma garota de família católica, pouco devota, e se casaram. Em 1957 nasceu Chris. E dois anos depois, se separaram. Quando Chris tinha 5 anos, sua mãe conheceu  outro judeu, se converteu ao judaísmo por ele, de novo sem devoção, e educaram  Chris como judeu pouco religioso: iam ao templo só  em grandes festas, e só  até que fez o Bar Mitzvah com 13 anos. Pouco depois, com 14 anos, o pai de Chris morreu de câncer cerebral.

Chris foi à uma universidade "muito judia", Tulane, em Nova Orleans, mas para ele não havia mais religião nem mais moral que o útil e imediato. "Todos   fazem, não machuca ninguém,  que problema há": esse era seu lema aplicável ao sexo sem amor, às festas sem limite "e a muitas outras coisas das quais hoje me arrependo".

Depois de um tempo como locutor esportivo, estudou direito, e em 1984 trabalhava como advogado em uma empresa grande e ganhava dinheiro.

Seus dois abortos: nem ver, nem entender

Em 1985 deixou grávida  uma garota. Ela decidiu abortar. "É seu corpo, que faça o que quiser, só  é um tecido inviável", pensou ele. E, com a mentalidade de advogado, "o Tribunal Supremo diz que é legal". Nem sequer  a acompanhou à clínica:  passou um cheque por debaixo da porta de sua casa e se esqueceu dela.

Em 1991, deixou grávida  outra garota, desta vez uma namorada mais estável. Acompanhou-a à clínica,  pagou a fatura do aborto e depois a levou para almoçar. "Creio que não falamos muito, mas  nada  do que acabávamos de fazer. Ainda hoje recordo esse silêncio estranho. Mesmo que estivesse de acordo com esse aborto, inclusive de forma ansiosa, tinha algo naquilo que me parecia errado".

O Holocausto o fez pensar

Foi nesse tempo que ouviu  alguém dizer que o aborto era "o holocausto americano". Judeu, filho de um sobrevivente de Buchenwald e Auschwitz, neto de vítimas do holocausto nazista, Chris não se ofendeu, mas  pensou: que tem o aborto para que alguém o compare com o Holocausto?

Em 1992 começou a sentir curiosidade pelo cristianismo. Em Nova Orleans as pessoas eram muito cristãs, e pela forma de ser dos sulistas, católicos e protestantes falavam da fé com naturalidade.

Chris Aubert encontrou  Deus quando nasceu sua primeira filha
Percebeu  que tinha 35 anos, era um advogado culto, mas não sabia nada de Jesus nem da Bíblia. Nem sequer tinha uma, nunca a tinha lido. Pareciam coisas importantes para alguns de seus amigos. Por que?

Começou a investigar sobre o cristianismo, seus valores, e   encontrou certo atrativo. Mas acreditava que a religião organizada não tinha sentido, e que, em todo caso, ele era judeu, ou ao menos isso dizia se alguém lhe perguntasse.

Também nesse ano conheceu aquela que seria sua mulher, Rhonda, católica por toda a vida... mas nada devota. Nessa época só  era, disse Chris, "católica-quando-convinha".

O bebê e os ultra-sons
Casaram-se em junho de 1994, e dois meses depois ela estava grávida. Muito felizes e animados, foram ao ginecologista, e pela primeira vez viu o que era um bebê pelo ultra-som.

"Recordo vivamente que mostrei a  tela emocionado e disse em voz alta: quero ver que pessoa pode dizer que isso não é um bebê! Nunca tinha pensado nisso com tanta força antes. Inundou-me a emoção de meus dois abortos, que me convenceram do mal  que era o aborto. Era realmente o holocausto americano, não muito diferente do que meu pai tinha sobrevivido, ou ao que ele temia que pudesse chegar outra vez".

E quando a pequena Christine nasceu, e  ele tomou seus dedos, Chris compreendeu horrorizado: "havia permitido que desmembrassem os meus dois primeiros filhos, que os atirassem a uma lata de lixo, porque não fui suficientemente homem, e não fiz nada; inclusive  paguei por esse privilégio", lamenta.

Há bem, há mal: o relativismo se funde

Percebeu que seu bebê o aproximava de um mistério: o amor de Deus, a vida, algo sagrado... coisas que nunca tinha pensado. E que haviam coisas realmente boas e outras horrendas, que eram verdades absolutas que não encaixavam em seu relativismo. Tinha 38 anos e todo seu sistema moral hedonista se fundia.

Sua mulher indicou um curso de iniciação cristã para adultos em uma paróquia católica, e assim, na Vigília Pascal de 1997, Chris se batizou como católico. A fé se converteu em algo importante para o casamento.

Chris Aubert, sua esposa e o cardeal DiNardo

Conheceu depois protestantes que lhe falaram mal da doutrina católica, que ele apenas conhecia, mas com a dedicação de um advogado decidiu estudar a doutrina, e se convenceu de que "não importa qual seja a acusação anti-católica: a Igreja Católica já a tinha ouvido antes e tem uma resposta que só  a Igreja que Jesus iniciou poderia dar".

A curiosidade leva ao conhecer

Hoje Chris é um evangelizador e defensor da vida, que colabora dando palestras e explicando seu testemunho. Às pessoas que não tem fé e se definem como céticas,  saúda com especial carinho porque se considera um deles. "Se Deus não me tivesse dado  bênçãos com minha curiosidade e meu ceticismo, nunca  teria me ocorrido estudar porque existe gente que deixa a Igreja", diz: nunca teria  se formado.

Mas o fez, e por isso pode ajudar hoje a outros.

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A Rússia protege o interesse de suas crianças: não dará em adoção internacional a solteiros nem casais gay.

ReligionenLibertad.com

Rusia protege el interés de sus niños: no dará en adopción internacional a solteros ni parejas gay
A Rússia protege o interesse de suas crianças: não dará em adoção internacional a solteiros nem casais gay.

RIA Novosti- 13 fevereiro 2014-religionenlibertad.com

A Rússia quer que suas crianças dadas em adoção a outros países, cresçam com um pai e uma mãe.
O primeiro ministro russo, Dmitri Medvedev, promulgou as limitações de adoções de crianças russas para  cidadãos de países que legalizaram os matrimônios homossexuais, informou a página da web do Governo russo.

“Podem adotar pessoas maiores de idade de ambos os sexos, com exceção de pessoas do mesmo sexo que contraíram uma união reconhecida como matrimônio e registrada de acordo com a legislação de um Estado que o autoriza, assim como de cidadãos solteiros do tal Estado”, diz o documento.

As emendas se realizam de acordo com a lei adotada pelo Parlamento russo há meio ano e em seguida incluída no Código de Família.

“A implementação do documento contribuirá para aperfeiçoar a adoção de órfãos de famílias russas e estrangeiras e para garantir os direitos e os interesses dos menores”, indica a página da web.

Por sua vez, o documento anula a exigência de que pais adotivos certifiquem que a vivenda corresponde às normas sanitárias e técnicas.

O caso espanhol

A Espanha, com 12.000 menores russos dos 38.000 que vivem fora de seu país desde 1999 e com o matrimônio redefinido desde 2005 para que inclua os casais do mesmo sexo, é um dos países mais afetados pela nova normativa.

Em dezembro passado a Rússia e a Espanha firmaram um convênio bilateral que fixa as condições das adoções de menores russos pelas famílias espanholas e estabelece um sistema de cooperação destinado a proteger as crianças.

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