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quinta-feira, 16 de abril de 2015

A Grande Divisão está aqui: Ponto (os bispos da Polônia) e Contraponto (Francisco).




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A Grande Divisão está aqui: Ponto (os bispos da Polônia) e Contraponto (Francisco)

RORATE CÆLI  13 abril, 2015  

Os Bispos da Polônia concluíram sua sessão plenária faz uma semana, e o parágrafo central de seu comunicado final foi uma forte reafirmação da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimônio e suas consequências na vida sacramental da fiel Igreja:

Declaração da reunião plenária da Conferência Episcopal da Polônia

Varsóvia, 12 de março de 2015.

De 11 a 12 de março de 2015, os bispos se reuniram na sede da Secretaria da Conferência Episcopal da Polônia em Varsóvia, em sua 368ª sessão plenária. També assistiu  arcebispo Celestino Migliore, Núncio apostólico na Polônia, e treze convidados da Conferência Episcopal.



3. Em vista do próximo Sínodo Extraordinário dos Bispos em Roma, os bispos farão uma reflexão sobre o matrimônio e a família. Esta reflexão  demonstra a importância da família desde a perspectiva das questões filosóficas, teológicas e jurídicas. Se identificou uma vez mais a importância imprescindível do sacramento do matrimônio e da família para o crescimento da vida cristã na Igreja. Se insistiu na necessidade de promover a pastoral das famílias, para fortalecer os fiéis na compreensão e o colocar em prática do matrimônio sacramental, tal como se entende como uma união sagrada e indissolúvel entre um homem e uma mulher. O ensinamento e a tradição da Igreja mostram que as pessoas que vivem em união não sacramental se privam da possibilidade de receber a Santa Comunhão. O cuidado pastoral  deve existir para  os que vivem neste tipo de união, para que possam ser capazes de manter a fé e continuar na comunidade da Igreja. O cuidado pastoral das uniões não sacramentais também deve ter em conta as crianças, que tem o direito de participar plenamente na vida e missão da Igreja. [*]

Assinado: os Pastores da Igreja Católica na  Polônia
Varsóvia, 12 de março de 2015.

***

Em sua homilia diária em Santa Marta na terça-feira, uma vez mais, Francisco fez uma  referência figurativa (ou não tão figurativa) para a questão da comunhão de certas pessoas, criticando os “doutores da lei”, baseado no evangelho de  “forma ordinária” para o dia – à vista dos debates que andam soltos por ele mesmo desde a promoção da tese do Cardeal Kasper sobre a “Misericórdia”; é evidente que a referência é sobre este tema.

Esta história [a cura do homem na piscina de Betesda], disse o Papa, trazendo sua reflexão ao presente, “que ocorre muitas vezes na vida: um homem -uma mulher- que se sente enfermo no espírito, triste, que cometeu muitos erros na vida, em um certo momento sente a agitação da água”. É “o Espírito Santo que move algo”,  ou a pessoa “ouve uma palavra” e reage: “Eu quero ir”. Assim, “se encontram com coragem e vão”. No entanto, “com qual frequência hoje nas comunidades cristãs” esse homem “encontra as portas fechadas”. Talvez ele ouça: “Não pode, não, não posso;  cometi  erros sobre este ponto e não posso. Se quiser vir, vai à Missa no domingo, mas detém-se ali, não faz nada mais“. [L’Osservatore Romano] 




Então aí está: a Igreja está dividida desde seu  lado superior. E agora o que acontece?

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