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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Um Legionário de Cristo e a conversão de Eduardo Verastegui.


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Um Legionário de Cristo e a conversão de Eduardo Verastegui
 
Jorge Enrique Mujica - 7 maio de 2012

Pertencente à Arquidiocese de Madri, Espanha, publicou na edição Nº 781 de 12-IV-2012 uma entrevista ao Pe. Juan Rivas, L.C., na qual, entre outras coisas,  pergunta sobre a conversão de Eduardo Verastegui.

A pessoa que escreve recorda que foi depois de uns exercícios espirituais numa casa de retiros em Toluca em 2010, durante o café da manhã  na Cidade do México, onde o Pe. Juan me contou um pouco mais sobrede sua relação com Eduardo. Agora  que ele mesmo narra um pouco mais é formoso poder compartilhar sua resposta depois de refletir que fez o que realizaria qualquer sacerdote: acolher, aconselhar e acompanhar a um cristão.

A entrevista publicada orginalmente no semanário Alfa e Omega foi realizada por José Luis Vázquez Díaz-Mayordomo. É esta:

Antes da conversão dos demais...
O primeiro que se deve converter sou eu

Às vezes, resulta tentador dizer a quem está em processo de conversão aquilo que querem ouvir, dar um pouco de graxa  ao Evangelho para passá-lo melhor. Longe disso, o que quer e necessitam as pessoas necessitadas de Deus é o Evangelho tal qual é, sem reduções. Isso o sabe bem o padre Juan Rivas, Legionário de Cristo, que teve uma importância decisiva na conversão do ator e produtor Eduardo Verastegui

Que papel teve você na conversão de Eduardo Verastegui, e como lhe guiou para a fé da Igreja?

A toda conversão sempre precede a ação divina. Quando ele se aproximou de mim, já estava inquieto sobre a rota que devia seguir em sua vida. Ele sentia uma contradição entre o que o mundo lhe oferecia e o que lhe ditaba seu coração. Quando me disse que estava interessado em ser misionário entre selvagens, lhe disse que aqui em Hollywood havia muitos, e que considerava que devia de por seu talento artístico ao serviço de Deus.

Qual é o papel da oração neste processo?

Se de verdade estou interessado na conversão de alguém, o primeiro que tenho que fazer é falar a Deus sobre ele. A fé segue sendo até hoje uma graça. É necessário criar ambientes de oração, grupos alternativos, comunidades que resgatem nosso espírito de ambiente pagão. A sociedade cristã está desaparecendo, por isso tem que criar o que o Papa chama de sociedades alternativas. Por exemplo, eu promovo em minha comunidade para que vários casais se reúnan em casa, uma vez por semana, para rezar o Rosário e refletir sobre o Evangelho de domingo. Nesse ambiente sereno, cm os celulares desligados, se propõe para tratar outros temas à luz do Evangelho. O processo de conversão é um processo longo, mas tem que caminhar juntos.

Por outro lado, a conversão mais difícil não é a dos ateus, mas a dos que se dizem crentes mas vivem como pagãos, porque estes últimos não acreditavam que necessitavam converter-se.

Quando pode saber  quando uma pessoa já está preparada para que lhe falemos do Senhor?

Para aproximar  alguém da fé, primeiro é necessário um ambiente de simpatia, de amizade e de apreço pelo outro, e aí surgirá o momento para semear a fé em seu coração e convidá-lo a voltar à Igreja.

E o que passa se nos vem o medo, como  Jeremias: Senhor, vê que sou muito jovem?

O medo pode surgir de minha debilidade, mas também da ignorância de minha fé e da debilidade de meu amor, ou quem sabe por crer que eu só e com minhas forças vou  converter a alguém. A conversão é um presente de Deus àquele que é humilde.

Também há ocasiões em que a conversão tão desejada dessas pessoas próximas não chega. Que podemos fazer?

Eu me preguntaria: Eu me converti? Tenho uma fé forte, firme? Existe o perigo de crer que a conversão é coisa dos outros. Aquele que tem que converter primeiro sou eu. Ao converter-me eu, minha oração se faz mais forte, meu testemunho mais convincente, minha confiança mais certa. A Virgem disse às crianças em Fátima: Orem, jejuem, sacrifiquem-se pela conversão dos pecadores. O demais o deixamos para Deus.

Jorge Enrique Mujica, LC, jem@arcol.org, é autor, editor e responsável pelo Blog Análisis e atualidade, alojado no espaço web de www.religionenlibertad.com
Já disse mais de uma vez e repito: o semanário 'Alfa e Omega' é uma das melhores publicações confessionais católicas impulsionadas de uma Arquidiocese.



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