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Caminhada para o Céu

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ateu e desesperado, apareceu a ele seu anjo da guarda e lhe disse "segue-me"…tudo mudou em sua vida.

ReligionenLibertad.com

Ateo y desesperado, se le apareció su ángel de la guarda y le dijo «sígueme»: todo cambió en su vida

A história do filósofo Sylvain Clement

Ateu e desesperado,  apareceu a ele seu anjo da guarda e lhe disse "segue-me"…tudo mudou em sua vida.

Primeiro foi uma estranha aparição, depois descobriu a Eucaristia e mais tarde o perdão. Da vida  sem sentido, Sylvain Clement passou à fascinação pela Verdade.

Javier Lozano / ReL- 30 junho 2013- religionenlibertad.com

Que Deus  pode aparecer para as pessoas das maneiras mais inesperadas e nos lugares mais estranhos é algo indubitável.       Conta-nos  Sylvain Clement, um filósofo que viveu uma conversão radical vindo do ateísmo, o desespero e o niilismo. Porém Deus apareceu de maneira fulgurante e mudou seu coração e mesmo a princípio  resistindo certa vez  experimentou o verdadeiro amor, sua vida recobrou um sentido tal que nunca quis  voltar ao anterior.

A vida sem sentido em sua vida
A história começa em setembro de 1994 quando este jovem tinha apenas 22 anos, idade suficiente para ter experimentado já uma vida sem sentido  de tal forma que até o suicídio rondava já por sua cabeça.

Sylvain caminhava pela basílica de  Nossa Senhora de Longpont ao sul de Orge  junto com sua amiga Emanuele,  que conheceu em um centro para pessoas incapacitadas em que trabalharam juntos. “No fundo desejava percorrer um longo caminho de vida juntos mas isto requeria um compromisso. Além disso, ela tinha decidido antes de conhecer-nos retirar-se durante nove meses em uma comunidade religiosa para pensar sobre uma possível vocação”.

“Este era nosso passeio de despedida. Foi um dos primeiros católicos que conheci. Eu não acreditava em Deus nem no diabo –e para dizer  tudo, não acreditava nem em gente boa nem em mim mesmo-, me empenhava em por  mil objeções mesmo sendo tocado pela simplicidade de sua alegria e pela sinceridade de sua fé”, recorda Sylvain Clement em Família Cristã.

Qual é o sentido da vida?
No entanto, sobre ele espreitavam muitos anos de desesperança. “Sobretudo, nesse dia em mim se manifestava a sombra do desespero que tinha tido durante anos. Estava absorvido pelo abismo do nada  igual a um meteorito quando é sugado por um buraco negro”.

Seu passado o atormentava. Deste modo, recorda que “desde os 16 anos sem descanso me assaltavam as seguintes perguntas: qual é o sentido de minha vida? Que fazer com ela? Por que vale a pena ser vivida? Por que do sofrimento?...Essas perguntas me chegavam até o coração e a mente”.

Inclusive afirmava que a “morte me fascinava mais” e “meditava vagando nos cemitérios”. Mas um fato começa a mudar um pouco a percepção da vida.  Foi o suicídio de um amigo. Nesse momento, este jovem francês dizia: “não quero viver pela metade, quero uma vida plena, que valha a pena  ter sido vivida”. Mas o problema é que “não sei como”.

A busca na filosofia
Nesta busca  se sentia no meio do nada porque tentava encontrar a felicidade em sua mente. “Busquei entre os poetas e os filósofos, li dezenas de livros. Este desejo de entender, esta busca de um sentido me empurrou a estudar Filosofia na Universidade de Sorbonne". Mesmo este caminho o levou à decepção: "a filosofia  via como um supermercado com suas estantes, os ´grandes pensadores´, cada um com seu programa que tinha a chave de tudo. Mas,  qual era a correta?".

Neste sentido, Sylvain recorda que houveram três autores que lhe chamaram particularmente a atenção: Kant, Nietzsche e Freud. Com seus escritos, conta, "me inteirei de que a verdade não é acessível, a busca é  melhor que o resultado. Cultivei a dúvida, a desconfiança e caí no desespero do niilismo. Tive a horrível experiência do vazio, um abismo parecia se abrir  debaixo de meus pés".

Tudo isto foi calando neste jovem que "inclusive cheguei a não crer no amor –porque o amor está associado à verdade-. Se não existe, então, o que é o amor?".  Por tudo isso, o amor não poderia ser outra coisa do que "egoísmo disfarçado".

Um anjo lhe aparece
Com este sentimento e história voltemos ao passeio com Emanuele pela basílica. Vão caminhando por seus maravilhosos corredores. Nesse momento se separam por diferentes corredores. E aqui chegou o estranho momento que mudou sua existência. “Passava diante de uma imagem do bispo Dionísio. E de repente, vi em seu coração o rosto de um menino. Parecia um desses anjos com o cabelo encaracolado. Este rosto se voltou para mim e me olhou como se dissesse ‘vem, segue-me’. Detive-me assombrado, voltei à imagem mas o menino tinha desaparecido”.

Não conseguia explicar  aquilo. Era uma alucinação? Não encontrava nenhuma explicação racional para isso. Ao se encontrar  com Emanuele foi cuidadoso para lhe contar  o que   havia acontecido. “Aconteceu algo que parece uma loucura!”,   disse a ela. Ela, com alegria lhe disse muito feliz que era algo “genial” pois “é teu anjo da guarda”. O problema para Sylvain é que “não acreditava  nos anjos, nem sequer acreditava em Deus”, que foi o que lhe disse quase com raiva de sua jovem amiga.

“A palavra de Deus me fala pessoalmente”
Após isto, ambos se sentaram em um banco enquanto ela rezava em silêncio por ele. No caminho de volta, Silvayn começa a se sentir  mais leve e ao se despedir  de sua amiga, que ia ter uma experiência no convento ficou triste mas sereno. Sem saber, que esse dia ia  ser um ponto de mudança em sua vida.

Ele mesmo reconhece que desde aquele dia tudo foi muito rápido. No dia seguinte desta “aparição” se sentiu atraído a ir à igreja de seu bairro em Paris. “Eu que não era batizado, ia  viver uma das primeiras missas de minha vida. A palavra de Deus falou a mim pessoalmente. Tinha a impressão de que meus ouvidos se abriam. As palavras do sacerdote também me tocavam. Não assisti a missa, a vivi”.

Experimentou algo que nunca tinha tido. “Chegou a mim a paz, se impõe em mim uma doçura”. De fato, conta que nesse momento “pela primeira vez estoou bem”. E o que mais incomodava  este jovem é que essa paz “não vinha de mim” e “me fazia livre”. Ele que buscava tudo isto com sua cabeça e sua razão  tinha se encontrado de repente “convertido na Presença de Deus”.

Redescobrir o perdão
“Que semana!”, pensava Sylvain. “Em poucos dias: um rosto de menino apareceu no coração de uma imagem de um bispo; uma hóstia que oculta uma Presença inaudita; no dia seguinte algumas lágrimas vindas das profundezas relendo cartas de meus pais; dois dias depois, um perdão libertador e que pacifica descobrindo a confissão…”.

 Apesar disto, a luta durante sua conversão foi grande. “Conheci o combate real”, afirma. “Não é fácil porque o adversário não  gosta que se renuncie a um caminho de morte para ir ao de Deus”.

Mas esse grande dia chegou.  “Fui batizado na Igreja Católica no dia de Pentecostes de 1995. Dia de júbilo e de vitória”.  Sua vida se iniciou aí também. “Sobre esta rocha construí minha vida” e começou a tomar decisões em sua vida acordo com esta vida.   Casou-se com Emanuele, tem três filhos e no final  seus estudos de filosofia lhe  serviram para dar aulas e mostrar a beleza da união entre fé e razão.

“Na Igreja me encontrei com Cristo vivo e descobri surpreso o Deus dos Evangelhos, que nos ama e quer salvar a todos os homens. Tenho muitas razões para dizer ‘obrigado' para Aquele que me salvou do desespero e a eternidade não seria suficiente para dar   graças a Ele”.

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Clément

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