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Caminhada para o Céu

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Era ateia, blasfema e abortou duas vezes: depois de 20 anos de dor se converteu em Medjugorje

ReligionenLibertad.com

Alessandra Pelagatti

Era ateia, blasfema e abortou duas vezes: depois de 20 anos de dor se converteu em Medjugorje

Em seu primeiro aborto, aos 18 anos, não lhe deram alternativas. Sua dor não vinha da fé, porque não a tinha. Só  com a fé chegou a cura.

Sara Martin / ReL- 4 junho 2013-religionenlibertad.com

A italiana Alessandra Pelagatti tinha dezoito anos quando se viu grávida.

Tinha sido criada por uma mãe emancipada, separada e ferozmente independente.

Alessandra podia voltar tarde da noite para casa ou inclusive dormir fora de casa. E, evidente, fazer o que quisesse com os garotos. Sem dúvida, era invejada por todas suas amigas.

Para ela sua mãe era um mito, tão diferente das outras,  e tampouco invasiva e opressora!

Então quando Alessandra ficou grávida  pareceu natural  ir a sua mãe para lhe contar  a “emergência” e buscar uma solução.

E com a mesma naturalidade sua mãe a levou a um ginecologista, que não duvidou em encaminhá-a para a “eliminação daquele grupo de células”, que  cuidou bem de não mostrar a Alessandra “para não impressioná-la”.

Mesmo Alessandra mostrando dúvidas desde o princípio, o médico  assegurou que até os três meses não havia vida. Não  propôs nenhuma alternativa, nem tampouco a fez passar pela entrevista obrigatória que estabelece a Lei 194 na Itália.

O dia do aborto
Alessandra esperava em uma grande sala, onde as grávidas, uma a uma, iam saindo para realizar  a intervenção e "solucionar  o problema”.

Alessandra não queria fazer  e disse ao médico quando chegou sua vez. No entanto, ele  assegurou que o aborto já  estava se realizando desde o momento em  que ela tinha ingerido a primeira pastilha naquela manhã. Então decidiu continuar. Seu despertar foi traumático para ela devido a uma infecção grave após o aborto.

Fisicamente, se recuperou. Psicologicamente, o problema só  estava começando: ansiedade, tristeza, incapacidade para ter relações sexuais com seu noivo durante os seguintes três anos. Ninguém compreendia sequer porque. Terminou com ele e teve relações com outros, mas nenhuma história podia preencher seu vazio interior.

Não matar: salvar insetos...
Na mente de Alessandra começou a se tornar insuportável a ideia de matar um ser vivo, então se converteu numa vegetariana obsessiva.

“Salvava insetos se os visse presos em algum lugar. Não podia suportar a dor de não fazer nada para protegê-los”, se justifica.

O segundo aborto
Alguns anos depois tornou a ficar grávida, mas nessa época já tinha se convencido  de que seu primeiro aborto tinha sido correto. Então decidiu, para auto-confirmar-se, que tinha que abortar de novo.

O inferno de dor continuou até que se enamorou de novo.  Nesse tempo decidiu de novo voltar a ter filhos, se sentia por fim preparada. Mas, após tentar por  três anos, nunca  conseguiu.

Passou quase vinte anos em terapia e com psico-fármacos. Vinte anos de sofrimentos de todo tipo, interior, exterior, angustiante. Um sofrimento que terminou com uma tentativa de suicídio em 30 de abril de 2010.

O sentimento de culpa
Conectar esta dor com sua verdadeira causa, o aborto,  levou muitíssimos anos. “Para mim foi como tocar no fundo do poço, mas com as pernas. E isso me ajudou a ter impulso para voltar a sair”, explica.

Alessandra explica em seu testemunho que toda sua vida se havia considerado ateia e blasfema convencida.

Seu sentimento de culpa não foi induzido por crenças religiosas, e a Igreja não pode ser responsável pelo que sucedeu depois.

Ela era o protótipo da mulher livre, alheia a qualquer influência religiosa, bela, inteligente, divertida e cheia de amigos. Mas não conseguia perdoar  a si mesma porque não tinha chamado por seu nome o que tinha feito.

Uma viagem a Assis
Porém um dia chegou a sua vida   o amor e a misericórdia de Jesus, que a resgatou justamente na beira do abismo, e sua vida começou a florescer de novo. Uma viagem inesperada a Assis, o berço de São Francisco, proposta por seu noivo (crente, mas não praticante) começou a lhe abrir os olhos.

O passo seguinte foi uma Bíblia que ele a presenteou e ela começou a ler mais por curiosidade que por fé.

Quatro meses depois se encontrava na paróquia bósnia de Medjugorje. Ali na proximidade a Virgem a fez sentir-se perdoada e começou a sorrir de novo.

Sentiu um amor que não tinha sentido nunca. Sentiu que podia perdoar sua mãe por a ter induzido a abortar. E chegou um dia  que  não mais podia viver sem a oração e os sacramentos.

Ajudar os outros
Alessandra Pelagatti agora explica seu testemunho para ajudar  outras pessoas. Contou em uma conferência no dia antes da Marcha Nacional pela Vida acontecida há pouco tempo em diferentes lugares da Itália.

Relatou sua história marcada pela dor e sofrimento, mas o fez com um sorriso, esperando que seu testemunho pudesse servir para ajudar outras jovens que passam pela mesma situação."
"Faço-o para ajudar  a entender que o aborto é uma morte dupla, a da mãe e a do bebê".
Alessandra conta seu testemunho na TV2000 (em italiano)

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http://religionenlibertad.com/articulo.asp?idarticulo=29474

Um comentário:

  1. Essa mulher ao menos reconheceu o imenso erro que cometeu por duas vezes... Agora que ela finalmente trilha o camin ho certo quem sabe consiga o perdão pelos pecados, e as almas dos bebês que ela abortou a perdoem pelo que ela fez...

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