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Caminhada para o Céu

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O desafio que a agnóstica Julie Davis lançou a Deus: «Se me dás uma casa nova, crerei em Ti»


ReligionenLibertad.com

Ia à Missa com seus filhos porque pedia o colégio


O desafio que a agnóstica Julie Davis lançou a Deus: «Se me dás uma casa nova, crerei em Ti»

Julie era filha de ateus e em sua família nunca se falou de religião. Sua velha casa levava mais de um ano sem vender-se. E decidiu fazer um pacto com um Deus que não sabia nem se existia. Porém Deus, como só Ele faz, fez o que a Ele melhor lhe pareceu.


Pablo J. Ginés/ReL -  4 julho 2012  - religionenlibertad.com

"Meus pais são ateus, então  em nossa casa não havia religião", começa a norte-americana Julie Davis seu testemunho. "Eles nunca pensaram que tivéssemos prejuízos com a religião, simplesmente nunca falaram disso. Era como falar de sexo, a regra não escrita é que simplesmente não se menciona. Nos ensinaram a ser boa gente segundo a cultura popular: trabalha duro e faz o bem, seja honesto, não roubes, enganes ou mintas. E aprendemos que tudo o mais é relativo. Enquanto não danes aos outros nem violes a lei, o que faças é coisa tua. Naturalmente, mesmo nunca dizendo, todos sabíamos que essa gente aborrecida que ia à Missa era fraca, porque necessitava de uma muleta como a religião para apoiar-se".

Um matrimônio afastado da fé
Julie se casou com Tom, um católico que há muito não passava pela Igreja. Tampouco o fazia o sogro de Julie, porque tinha se desgostado da Igreja devido às mudanças que chegaram com o Concílio Vaticano II e que para ele lhe resultaram insuportáveis. O caso é que durante os primeiros anos de matrimônio, a religião não significava nada na casa de Julie... "até que Deus usou o que mais nos importava para captar nossa atenção".

Sua filha Hannah, ainda no curso pré-escolar, tinha muitos problemas com um mal professor no colégio público, e decidiram levá-la à uma escola católica. Ali, a professora de religião disse às crianças: "levante a mão quem vai à Missa aos domingos". Quase todos as crianças levantaram a mão. Hannah não. A professora encarregou as crianças que dissessem aos seus pais que deveriam ir à Missa aos domingos. Hannah assim comentou em casa. Julie e Tom começaram a explicar as razões pelas quais não tinha sentido que eles fossem à Missa, mas à menina soavam desculpas absurdas "e começou a falar-nos de suas aulas de religião. Muito rápido começamos a assistir a Missa semanal em St. Thomas", a paróquia da escola.

Desafiando ao Deus desconhecido
"Eu nem sequer estava segura de que houvesse um deus", recorda Julie. Sentava na Missa, o padre pregaba cada semana, e ela decidiu averiguá-lo. "Eu estava tão pronta! Encontrei uma forma segura de comprová-lo. Durante um ano havíamos provado de tudo para vender nossa casa. Mesmo quando as pessoas nos diziama que todo estava bem, ninguém  fazia nem uma só oferta. Então um dia me ajoelhei na Missa e fiz um pacto com Deus. Tudo o que tinha que fazer Ele era dar-me uma casa nova, como sinal. Assim saberia que Ele existe e teria casa nova".

Mas não aconteceu nada. Exceto que, tendo tido esse primeiro contato com Deus, agora Julie prestava um pouco de atenção na Missa. Cada vez mais. E pensava. "Um ano depois, enquanto nos ajoelhávamos na Missa um domingo,  disse a Deus que se esquecesse do pacto, porque não mais necessitava de provas. Não era por nenhuma sensação ou descobrimento dramático. Simplesmente,  não tinha mais razões para não crer, então aceitei Sua Existência na fé".

Coincidências assombrosas
E na Missa dessa semana passaram coisas inesperadas. Seu contador descobriu erros nos impostos de anos anteriores e conseguiu que lhes devolvessem 11.000 dólares. Justamente a quantia para dar uma entrada para uma nova casa, com móveis e alguma reforma. "Em uma época em que as casas se vendiam em poucos dias depois de sair à venda, encontramos uma, perfeita para nós, que estava durante meses ali, sem razão aparente, e que acabavam de rebaixá-la justamente acomodando-se ao que tínhamos. E duas semanas depois vendemos nossa casa para uma garota que morava à seis quadras e estava decidida a comprar uma casa exatamente com as condições que a nossa oferecia. Os vendedores nos disseram que nunca tinham visto nada igual. Assim que já não creio em  coincidências".

Desejo doloroso pela Eucaristia
Agora Julie tinha casa e era uma deísta que ia à Missa, mas nem era nem se considerava católica. Mas as coisas se moviam em sua família. Seu esposo, Tom, se confessou, e começou ir comungar, mais ou menos nas mesmas datas em que suas duas filhas fizeram a Primeira Comunhão.
À princípio, Julie não se importava nada em esperar sentada enquanto as pessoas e sua família ia comungar, mas com o tempo desenvolveu "um desejo pela Eucaristia que se converteu em uma verdadeira dor física. Foi algo que durou meses. Umas semanas antes da Quaresma decidi que tinha que averiguar como fazer-me católica, porque não aguentava mais. Quando me disseram que tinha que fazer o curso de iniciação cristã para adultos e esperar todo un ano até a próxima Quaresma não podia crer. Foi o ano mais longo de minha vida, mesmo descubrindo que o curso de iniciação para adultos era uma interessante viajem espiritual em si mesma, algo que não esperava".

Julie, una lectora empedernida, que mantiene un blog llamado Happy Catholic, donde comenta sus lecturas, señala que, curiosamente, los libros no tuvieron nada que ver en su conversión. No leyó ningún libro sobre el tema. "Dios decidió llegar a mí por una vía en la que no había libros en absoluto, fue algo entre Dios y yo, sin que nadie más influyese".

Regalo inesperado de Pascua
Finalmente, en la Vigilia Pascual del año 2000, 6 años después de empezar a creer en Dios, Julie entró en la Iglesia católica. "Era maravilloso ser católica, poder recibir la Eucaristía. Me encanta. Me encantan las tradiciones, me encantan los santos, me encanta la eucaristía, me encanta ser católica", escribe en su testimonio de WhyImCatholic.

Também, recorda com um carinho especial eese dia porque seu sogro, assombrado pela seriedade com que sua nora agnóstica se tinha focado na fé, decidiu reconciliar-se com a Igreja. Sem dizer a ninguém, se confessou e quando chegou a Vigólia Pascal, surpreendendo a todos e sorridente, foi comungar com sua nora, depois de décadas sem  ir à Missa. "Deus tinha usado minha conversão não só para meu bem mas para chegar a alguém perto de mim... e eu não me tinha nem dado conta", recorda Julie.

Só depois descubriu assombrada que havia gente que escrevia sobre seu itinerário de fé, que explicava a doutrina de forma razoável, etc... Então, em sua confirmação lhe presentearam um livro de Scott Hahn, e depois descobriu outros de Peter Kreeft, Francis Sheed, etc... Hoje, de seu blog compartilha experiências de fé, comenta a atualidade, convida a orar e se declara "uma católica feliz: nem sempre feliz, mas sempre feliz de ser católica".

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