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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Alarme na Itália pela expansão do satanismo... um de cada 10 jovens poderia cair em suas redes.


ReligionenLibertad.com

Na Espanha há 54 grupos demoníacos. Alarme na Itália pela expansão do satanismo... um de cada 10 jovens poderia cair em suas redes

Livros, cinema, internet, música...nosso mundo está cheio de reinvidações e ambientes propícios para «a cultura satânica». Mais de 6.000 pessoas adoram  Lúcifer na Espanha e, na Itália segundo uma pesquisa, um de cada dez jovens poderia cair nas mãos de um grupo satânico.


 Mar Velasco/ ReL - 4 setembro 2012 - religionenlibertad.com


O demônio, um tema contracultura

Manuel Guerra, o maior especialista da Igreja espanhola neste tema, assegura que mais de 6.000 pessoas adoram  Lúcifer em nosso país e catalogou até 54 grupos diabólicos. A zona de maior atividade é Levante e as grandes cidades como Barcelona ou Madri. Mas, sem dúvida, o país que sofre mais violentamente o satanismo segue sendo a Itália.

Na rede das seitas satânicas
Segundo uma pesquisa, um em cada dez adolescentes italianos corre o risco de cair nas mãos de uma seita satânica. Muitos dos jovens entrevistados declararam que se Satã lhes desse poder e dinheiro não teriam problema nenhum em aliar-se com ele.

Explicou na revista  «Família Cristã» o professor Tonino Cantelmi, psiquiatra e presidente da Associação de Psicólogos e Psiquiatras Católicos: «Sentem-se atraídos e fascinados pela rebelião e a anarquia, pela prática do sexo, o consumo desmedido de álcool e a atração pela droga. Há algo muito importante, é que o satanismo não é ausência de valores -se fosse assim seria muito mais fácil combatê-lo- mas um equivalente, a afirmação e o triunfo do valor moral do mal, por desgraça é algo profundamente atrativo nos tempos que atuais», explica.

Quando a fé é só fachada
Quanto ao componente religioso, segundo o professor Cantelmi, o fator principal é o de rebelião à religiosidade católica, na maioria das vezes recebida dos próprios pais. E às vezes nem sequer isso: «Hoje a fé católica se vive sempre só como fachada. A expansão dos grupos satânicos é mais uma consequência da falta de valores fortes: os pais renunciaram ao seu papel de pais e formadores», sustenta.

Quando se fala de satanismo, vem em seguida a cabeça da terrível cadeia de homicídios, missas negras e rituais satânicos. O mais conhecido na Itália é o caso das «Bestas de Satanás», da região de Varese, uma seita satânica que acabou em 1998 com a vida de dois de seus membros, Chiara Marino, a qual consideravam a «encarnação da Virgem Maria» e  seu amigo Fábio, por defendê-la. Tinham 16 anos.

Michele Tollis é o pai de Fábio, vítima de sua propia rede: «Meu filho tocava pelos bares. No princípio só fazia música “metal”, mas o problema chegou quando começou a frequentar o pub Midnight. Começou a compor letras de tipo satânico, se vestia de negro e levaba símbolos estranhos, mas a mim isso não me preocupava.

»Pensei que era o típico sintoma de adolescente rebelde. Além disso, era bo estudante, nada problemático», assegura. Uma noite, depois de uma discussão, os líderes da seita os levaram à um bosque e os assassinaram brutalmente. «Fui demasiado ingênuo. Deveria  ter estado mais atento ao ambiente que o meu filho frequentava.

»Quando nada mais tinha remédio passei um dia pelo Midnight e vi que tinham um altar com a figura de Satanás pisando em um homem. Tinha que ter visto antes, e não limitar-me a ir buscá-lo ali alguns dias. Só na fé encontrei a força suficiente para seguir adiante depois de tudo aquilo. E me ajudou especialmente a figura do Padre Pio, ao qual  encomendei meu filho e minha família, que graças a Deus permanece unida», reconhece.

«Satanás é muito astuto»
O padre José Antônio Sayes, professor na Faculdade de Teologia do Norte de Espanha (Burgos), autor da obra «O demônio realidade ou mito?», assegura que o demônio existe, ainda que muitos sacerdotes não creiam nele: «Há uma corrente secularizadora na teologia que nsaceu nos anos sessenta, que realmente pensa que tudo isto se deve à uma linguagem mítica que hoje em dia não podemos aceitar em um mundo secularizado.

Em um mundo que não necessita de Deus, falar do demônio seria falar de algo que o homem moderno não pode aceitar. E o sacerdote fica com complexo, medo de falar disso, e também uma tremenda ignorância. Eu, por exemplo, durante meus anos de formação nunca tive uma aula de teologia sobre o demônio. Nem no seminário nem na Universidade Gregoriana, a dos bons tempos que eu conheci. E  escrevi um livro sobre o demônio, porque eu mesmo queria ter clara essa questão», disse.

No entanto, segundo o padre Sayes, resulta curioso que precisamente hoje o mundo moderno esteja mais inclinado a falar do demônio do que nunca: «E isso é porque  foi tocado fundo e começa a ter medo. Quando o homem se afasta de Deus, lhe entra o medo. Vê que não pode dominar o mal e começa realmente a interessar-se sobre este tema.

Há numerosas seitas satânicas na Itália, por exemplo, em Turim, onde o arcebispo teve que nomear quatro novos exorcistas porque há unas 40.000 pessoas envolvidas em seitas satânicas», explica.

Insiste que sobre o demônio, se se vive em paz, não há que ter medo: «Uma pessoa que seja cristã, que reza diariamente, que frequenta os sacramentos, a eucaristia e a penitência, não tem nada que temer. Crendo em Cristo não é possível o medo. Ele veio para destruir as obras do diabo e tem consciência de que com sua morte, com a obediência ao Pai, que o levou até a Cruz, vence o “Príncipe deste mundo”. Contamos com a graça de Cristo que nasce de seu mistério pascal para vencer o pecado, para vencer o demônio, para vencer a morte», explica.

«O demônio se pode vencer, mas é preciso ter os olhos abertos», continua. «Dizia Baudelaire, que a maior astúcia do demônio é fazer-nos crer que não existe porque assim trabalha melhor. Não faz muitas possessões diabólicas, porque num mundo ateu como o nosso, isso levaria as pessoas a crerem nele.

»Se existe uma possessão diabólica, por exemplo, de um jovem na universidade e o vê todo o mundo, nasce uma interrogação para todos os estudantes. O demônio é mais astuto: prefere convencer os sacerdotes de  que a oração não é tão importante, provoca a divisão dentro da fé. E o está fazendo bastante bem», conclui.

Mas nem tudo está perdido. Como disse o professor Cantelmi, das seitas satânicas se pode sair: «Todos que querem se libertar desta armadilha, devem saber que, além de receber um apoio espiritual, deve se confiar em um apoio psicológico, social e jurídico,  toda uma rede de proteção. E nã está só. Sempre haverá gente que lhe vai ajudar».

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