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quarta-feira, 4 de junho de 2014

O Bispo da Mongólia, com nome espanhol: «Só os pobres vêm a nós, e isso me faz feliz» A Igreja cresce pouco a pouco na Mongólia, país onde os primeiros missionários chegaram há 20 anos.

ReligionenLibertad.com

Contra a fé: a papelada e consumismo
El obispo de Mongolia, con nombre español: «Solo los pobres vienen a nosotros, y eso me hace feliz»

O Bispo da Mongólia, com nome espanhol: «Só os pobres vêm a nós, e isso me faz feliz»
A Igreja cresce pouco a pouco na Mongólia, país onde os primeiros missionários chegaram há 20 anos.

ReL / AsiaNews - 2 maio 2014 - religionenlibertad.com  

Aumenta a perseguição comunista contra os católicos da Mongólia Interior

A jovem Igreja católica da Mongólia cresceu com a celebração de  mais de 30 batismos, entre jovens e adultos, na vigília da Páscoa. 

Na Mongólia os católicos são só  uns mil. É uma Igreja que apenas tem 20 anos de história no país, quando chegaram missionários do estrangeiro depois de decênios de ateísmo imposto pelo comunismo. 

Hoje o novo desafio para os fiéis está na burocracia "invasora e restritiva" das instituições, que buscam limitar o papel das comunidades religiosas, e também no desafio do consumismo e do materialismo. Não precisa ser rico para ser consumista!



Unção com o óleo dos catecúmenos

A lei na Mongólia, desde 2009, pede às comunidades missionárias de estrangeiros para contratar laboralmente uma quota de cidadãos mongóis... e esses salários são o lastro de parte da ação missionária. Em 2010, missionáris católicos dos Estados Unidos abandonaram o país quando o governo ficou ainda mais exigente em suas quotas. 

O Bispo da Mongólia, Wenceslao Padilla (filipino, com nome espanhol como é comum nas Filipinas, na realidade o cargo em uma igreja tão jovem e pequena é o de "prefeito apostólico") disse que "as coisas se tornaram muito difíceis para a igreja", sobretudo em questões administrativas. 

Padilla adverte também sobre um "cresciente materialismo" que toca também os católicos, que não encontram tempo para "ir à missa". 

"Pode-se afirmar com certeza que só  os pobres vêm conosco- conclui o bispo- mas isto me faz muito feliz. De fato, como disse o Papa Francisco, penso que a Igreja deve ser pobre para os pobres".

Segundo as últimas estatísticas, os cristãos- de todas as confissões- presentes na Mongólia representam pouco mais de 2% da população, que é majoritariamente de fé budista, mesclada com crenças de chamãs de tradição local. Fica uma quota alta de ateus, que está perto de 40% do total. 

O país tem uns 3,2 milhões de habitantes, e  30% segue sendo nômade ou semi-nômade.

Os católicos, mesmo poucos e de presença recente, puseram em marcha centros de acolhida para órfãos, bebês abandonados e anciãos, clínicas médicas- em um país no  qual as infra-estruturas sanitarias escasseam- e diversas escolas e institutos técnicos.

Quando em 1992 chegaram os primeiros missionáris católicos (sobretudo filipinos da Congregação do Coração Imaculado de Maria, entre eles o atual bispo Padilla) não tinha nenhuma paróquia. Em 2013 já havia 4, e atualmente há 6. 

Há no país 81 missionários de 22 nacionalidades, e dois seminaristas mongóis (os primeiros da história) se preparam no seminário de Daejeon, na Coreia do Sul, cujos seminaristas coreanos também passam verãos realizando práticas de missões na Mongólia.

A web da Igreja Católica na Mongólia (em inglês e mongol, com possibilidade de fazer donativos para as missões) é:
www.catholicchurch-mongolia.mn

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