Trocando de roupa para o Banquete Nupcial

Trocando de roupa para o Banquete Nupcial
Caminhada para o Céu

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Enquanto dirigia pelas ruas para minha casa, vi sair o sol do dia de Natal mais inesquecível e incrível de minha vida.



Uma história de Natal: o poder da oração




Setembro de 1960. Eu despertei uma manhã com 6 bebês famintos e unicamente 75 centavos em minha bolsa. Seu Pai tinha ido. Os meninos tinham de três meses a 7 anos, a menina tinha dois anos. 


Seu Pai nunca tinha sido mais que uma presença que eles temiam. 


Quando eles ouviam ranger as pedras soltas na calçada do caminho de casa, corriam para esconder-se debaixo de suas camas. O que  fazia era deixar-me 15.00 dólares por semana para comprar o necessário. 


Agora que tinha decidido ir-se, já não haveria mais espancamentos mas, comida tampouco. 


Se existia algum sistema de assistência social por parte do governo no  sul de Indiana, eu nunca soube nada a respeito. Por tanto, dei um banho em  meus filhos, deixando-os muito limpos,  pus a melhor roupa feita em casa que tinham e os coloquei no velho e oxidado 'chevy' ano 51 e  fui em busca de trabalho. 


Nós 7 fomos a todas as fábricas, bares e restaurantes que tinha em nosso pequeno povoado. Não tivemos sorte. As crianças se mantinham todas no carro e tentavam manter-se caladas enquanto que eu procurava convencer alguém a  prestar atenção, entendendo que estava disposta a aprender ou fazer o que fosse. 


Eu tinha que ter um emprego. 


Mesmo assim, não tive sorte. O último lugar  que fomos, a umas tantas milhas do povoado, foi um restaurante (de beira de estrada) chamado A Grande Roda. 


Uma senhora idosa chamada “Granny” era a dona,  saiu à janela e viu todos essas crianças no carro. Ela necessitava de alguém que trabalhasse de noite, das 11 da noite  às 7 da manhã. 


Ela pagava 65 centavos à hora e e poderia começar esta noite. Fui apressadamente para casa e chamei a babá convencendo-a a ir  dormir em minha casa por 1.00 dólar por noite. 


Ela poderia chegar em minha casa de pijama e dormir no sofá. 


Isto lhe pareceu um bom trato e aceitou. Essa noite quando os pequenos e eu nos ajoelhamos para rezar nossas orações, todos  demos graças a Deus por ter conseguido trabalho a mamãe, e assim começou meu trabalho no  "A Grande Roda". 


Quando regressei para casa de manhã, despertei a babá e a mandei para sua casa com seu dólar que era a metade de minhas gorgetas de toda a noite. 


Ao passar das semanas, as contas de calefação aumentavam, as rodas do velho chevy, cada vez mais mostravam o trabalho do tempo tomando a aparência de ser globos mal inflados. Eu devia encher de ar as rodas antes de ir ao trabalho e ao regressar à casa. 


Uma triste manhã, ao arrastar-me cansada para meu carro no estacionamento, encontrei em meu carro quatro rodas novas esperando-me ali. 


Teriam vindos Anjos do Céu  viver em Indiana? 


Tive que fazer um trato com o mecânico do povoado para que pusesse as rodas em meu velho carro. 


Recordo que demorei muito mais em limpar suas sujas oficinas que o que ele demorou em colocar as rodas no velho chevy. 


Estava já trabalhando seis noites por semana no lugar de 5 e mesmo assim não era suficiente. Já estava chegando o Natal e eu sabia que não tinha dinheiro para comprar brinquedos para as crianças. 


Encontrei uma lata de tinta vermelha e comecei a pintar alguns velhos brinquedos e os escondi no sótão para que tivessem brinquedos na manhã de Natal. 


As roupas das crianças  também estavam muito acabadas. 


As calças dos meninos tinham manchas encima das manchas e logo não serviriam para nada. 


Na noite antes do Natal entraram os clientes de sempre no restaurante para tomar seu café. 


Eles eram caminhoneiros e policiais da estrada. 


Haviam alguns músicos que tinham tocado mais cedo e ainda estavam jogando nas máquinas de jogo. 


Os de sempre ficavam ali sentados praticando até a madrugada. 


Quando  chegou a hora de ir para casa às 7 da manhã eu corri ao carro para tratar de chegar antes  que se despertassem as crianças e por os brinquedos que tinha preparado debaixo da árvore que tínhamos improvisado. 


Ainda estava escuro e não se via muito, mas notei que tinha uma sombra na parte detrás do carro. Algo era seguro, tinha algo ali. 


Quando cheguei no carro olhei pela janela lateral. Minha boca se abriu com grande assombro. 


Meu velho chevy estava cheio de caixas até encima. Rapidamente abri a porta e abri uma das caixas. Dentro havia calças do tamanho 2 até o 10. Na outra tinha camisas para as calças. 


Também tinha doces, frutas e muito mais em sacos. Tinham gelatinas, pudins, pastéis e bolinhos. Também tinham artigos para o asseio e limpeza de minha casa. Tinha 5 camionetinhas e uma linda boneca. 


Enquanto dirigia pelas ruas para minha casa, vi sair o sol do dia de Natal mais inesquecível e incrível de minha vida. Chorava de incredulidade e gratidão. Nunca esquecerei a alegria das carinhas de meus pequenos nessa manhã. 


Sim, sim houve Anjos naquela manhã em Indiana faz muitos dezembros. 


E todos eles eram clientes do "A Grande Roda". 


Eu creio que Deus só dá três respostas às orações: 


1. "SIM" 


2. "AINDA NÃO" 


3. "EU PENSEI EM ALGO MELHOR PARA TI"


Fonte: www.aciprensa.com



Nenhum comentário:

Postar um comentário